Doce-amargo beijo
Beijo de reencontro e despedida
Crava-me os dentes no pescoço
E beija-bebe do meu sangue
da minha alma, do meu coração.
Mata-me para me possuir.
Não me possui por medo de me amar.
E meu corpo jaz inerte com a maldita vida
ainda a pulsar num coração dilacerado.
Já não sou mais do que morta-viva
numa vida que não é a minha.
Alça o vôo de volta ao torpe ninho
Vampiro de coração e alma
Abandona esta carcaça
Que já não lhe sacia mais.
E não morro e nem vivo.
Sou apenas um fantasma
de mim mesma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário