Amor vincit omnia. Aqui encontram-se alguns dos meus silêncios, retalhos de um patchwork que a tessitura da vida me faz passar. São pedaços de alma, algum bocado de tristeza, paixões intermitentes, alegrias disfarçadas. Um puzzle de mim mesma, onde a peça-chave é o coração. Ars longa, vita brevis
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Ando pensando - Maria Luiza
As minhas perguntas
permanecem sem resposta,
enquanto as minhas respostas
procuram as suas perguntas.
Sinto-me mármore: fria
Como Dafne nas mãos de Apolo
Não me entrego, só nostalgia
árvore e tronco sem ter seu colo
Sheherazade - Maria Luiza
Permita-me ser tua Sheherazade
te encantar com contos e lendas
te fazer sonhar com a felicidade
te emaranhar em minhas rendas
Permita-me ser tua Morgana
tua feiticeira, tua amante
Amor que não se engana
mesmo que tão distante
Permita-me te amar com a intensidade
Do pulsar do teu coração
Inventar uma nova verdade
Pra despertar tua paixão
Amores perfeitos - Maria Luiza
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Alguns Pensamentos II - Maria Luiza
Abri meu coração, minha alma, meus braços, minha boca e muito mais. É hora de fechar as janelas e a porta do meu ser, só pra me preservar.
Quando nossas bocas se unem podemos ouvir o que o coração do outro fala. Há tanto que o coração quer dizer... e a boca se cala.
Queria que só meia hora de um sonho fosse realizado. O resto eu trataria de fazer valer...
Camões disse: "para tão grande amor, tão curta a vida". Digo, transgredindo: "para tão grande amor, então curta a vida!!!"
Alimentando a esperança. Alimentando sonhos. Quem sabe ambos se criam?
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Primavera - Maria Luiza
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Alguns pensamentos - Maria Luiza
Um dia, as palavras, as inexatidões e as dicotomias se unirão na humanidade que existe no Amor.
Há uma intensidade na condição feminina que nem todos os homens podem compreender - e também há algumas mulheres que não conseguem atingir.
Preciso de quinze minutos de lembranças do futuro, de planos do passado, de um presente do presente.
Sou vermelha, roxa e cor de abóbora: vibrante e quente como a lava de um vulcão. Posso explodir e depois amainar. Neste peito bate um coração transbordante e o meu gênio é deveras indomável.
Nunca se diz tudo o que se deveria dizer... fica o hiato do pensamento e da palavra: terra fértil para se produzir desencantos.
Há uma saudade milenar, pois para cada segundo que se passa, parecem que anos se passaram, e a saudade é arqueológica.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Beyond - Maria Luiza
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